O boneco que se olha ao espelho, vê o outro. Traço por traço o vai compondo. Ruga que alisa, riso que rasga, passo que dança.Vive do outro. Precisa do outro.Odeia o outro. Ama o outro.
A parede sobrepõe-se ao espelho. Mata o outro. E o boneco.
O finito no seu lugar.
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