(imagem Daqui)
Troquei as festividades pela introspecção. Às vezes é assim. Quando todos alardeiam comemorações, alegrias preparadas, apetece-me fugir da confusão e olhar para dentro. Que me desculpe o João, compensá-lo-ei amanhã ou depois, se possível. Aumentam as saudades e fico com mais vontade de as matar.
Cá dentro o rolar de emoções, das perigosas, quantas vezes responsáveis pelos escritos de sangue. O melhor é mesmo trinar o plágio, rasgando menos a carne.
*
O poeta é um fingidor,/que não finge totalmente, /
pois sente tambem a dor,/ e a dor de toda a gente.
Por isso quando eu sorrir,/ tendo os olhos brilhar;/
será que estou a fingir/ estará minh´ alma a chorar?
pois sente tambem a dor,/ e a dor de toda a gente.
Por isso quando eu sorrir,/ tendo os olhos brilhar;/
será que estou a fingir/ estará minh´ alma a chorar?
*
(E a gratidão por ter inspirado bonitas palavras)
Olhando o relógio/ Contando os minutos
Calando o pulsar/ Apagado e triste
Do coração/ Que mal bate em mim
Para o nada retorno./ Faltaste ao encontro
Na esquina do tempo./Só em mim não faltas!
Só em mim tu vives!
(A.P.)
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