Aqui recordo Byron. Vida extravagante, ardente e polémica que contribuiu tanto quanto a sua poesia para a aura de celebridade que sempre o rodeou. Amores, dívidas, lutas, viagens, ideais - não esqueçamos a sua ligação aos Carbonários italianos (na luta contra o domínio austríaco) e a participação na Guerra da Independência da Grécia, ao lado dos gregos. Filho natural da sua época e poeta fundamental do romantismo inglês. Romântico também na vida. Alguns chamaram-lhe louco. Morreu aos 36 anos, em 19 de Abril de 1824, após uma vida intensa, como o próprio canta e de que se não arrependeu.
Célebre a sua obra "D. Juan, onde emerge o Frade Negro, personagem-fantasma nascido na lenda que rodeava a Abadia de Newstead, propriedade que herdou já "amaldiçoada": fora confiscados à Igreja por Henriqe VIII.
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"Sobre o tálamo nupcial, dizem os rumores
Na noite das bodas de leve esvoaça;
Mas ao leito de morte de seus senhores
Não falha - para gozar a desgraça."
2 comentários:
Lembrar Byron tb é lembrar a Sintra, que reverenciou, ainda antes do Gotha Alemão, D. Fernando, um grande português de sempre.
Felicito-a pela música
Obrigada pela visita e comentário. É quase imperdoável não ter referido Sintra. Fá-lo-ei um destes dias.
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