Outra situação que me espanta (ainda?!) é a forma despudorada como os responsáveis estabelecem as prioridades. Será que os neurónios destes senhores, ou pelo menos o sentimento de interesse mínimo pelo próximo, não lhes terá segredado que o mais lógico e de direito seria inverter estas prioridades?
Primeiro, estudar o problema de alojamento destas famílias ciganas carenciadas, utilizando o período de 60 dias antes da expulsão e não o contrário.
Segundo, retirá-las para casas atribuídas pela Câmara, sem recurso a violência ou exposição a maior miséria.
Será possível adivinhar qual dos dois procedimentos favorece a integração social? O que vai ganhar a cidade e a sua Câmara com esta imposição arbitrária e desumana?
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