"GELATINAS MORTAIS"
"Elas não têm cérebro, coração, nem pulmões ou ossos. Parecem mais um punhado de gelatina, com longos cordões pendurados. Mas as medusas devem ser as campeãs de adaptação e resistência. Povoam os mares com o mesmo formato e metabolismo de seus ancestrais, surgidos no período Cambriano, há cerca de 700 miihões de anos."(http://www.geocities.com)
No Mediterrâneo proliferam agora, devido ao aquecimento global. Com elas revisito os fantasmas da minha infância . Das medusas tinha uma ideia irreal de sobrenaturalidade e de poder que, mais tarde, chocou com a trivialidade da alforreca, palavra que me parecia humilhante face à fantasia com que rodeara a medusa. Hoje, a realidade de um mundo sempre em mutação. Muitas personagens gelatinosas mantêm-se à custa dos seus venenos. Princípio e fim num abraço paralelo no mundo e nas vidas.
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