Ouvi hoje, na TV, uma conhecida dama dizer que "é fácil ser infeliz, difícil é ser feliz". Verdade de La Palisse. Parecia saber tanto da questão, que me apeteceu perguntar-lhe se estaria disposta a ministrar umas "aulitas" a este mundo roto e em crescente depressão. Talvez tivessem dado geito ao "puto" que, em Virgínia Tech, fez aquele inesperado morticínio. Numa América que é o símbolo da realização individual, precisamente numa data muito coincidente com um outro caso semelhante, em 1999, no Colorado. E não me quero deter noutro aniversário americano, já que em 1871 uma lei do Congresso autorizava, finalmente, a usar de força para apanhar e suprimir(?!) o racista Ku Klux Klan. Também Adolf Hitler comemoraria hoje o seu nascimento, se este não tivesse ocorrido em 1889 e, não menos immportante, não tivesse resolvido suicidar-se. Deve ser por isso que aqueles rapazes portugueses da extrema-direita racista estavam tão entusiasmados ontem, enquanto passeavam pela Judiciária. De comum, parecem ter não só esses exemplos, mas seus fervilhantes cérebros "humanos". Quem sabe aquela senhora que, curiosamente, diz não querer saber para nada do que pensa Sarkozy, pudesse ao menos ensinar-lhes como tratar esse sentimento de vitimização com que desculpam os próprios actos vitimantes.
Prefiro marcar o dia com a memória do padre Bartolomeu de Gusmão, que em 1709, usando a sua energia e atrevimento em feitos positivos, mostrava no Terreiro do Paço, ao decerto boquiaberto rei D. João V, as maravilhas do seu areóstato.
Não menos positiva estaria a mente da célebre e bonita actriz Mary Pickford ao realizar o sonho de protagonizar o seu primeiro filme para a Biograph Pictures, neste dia de 1906. Mal paga, mas abrindo o seu brilhante caminho.
1 comentário:
Coitados dos infelizes do PNR. O ídolo deles não soube honrar os mil anos, enfrentando o destino e estes sapateiros de proa arriba, à arremetida dos moinas, com ronha vêm clamar por democracia ...
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