Sentada frente ao novíssimo computador, a cabeça martelada pelas palavras sábias dum já esquecido poema - "Que bom é estar sentado à mesa de trabalho e não trabalhar". Mas não é isso que está a acontecer. Perturba-me a imensidão de projectos que tardo em realizar, a mente rodopiando,enquanto o passo se retrai. Na perspectiva mais estreita deste Blog, rebelo-me contra a cacofonia das vozes que repetem, como eco, notícias, críticas e ideias. O discurso esconde um vazio de obra e de cidadania. Recuso a espalhafatosa monotonia com que nos massacram os ouvidos. A cidade, o País, o Mundo repetem-se numa caricatura atrofiante. Por isso me vou purificando nas imagens.
Momentos. De transição, espero
2 comentários:
Pois é. Mas minha senhora, ao que julgo, o seu amigo pode ter razão.
Porque será que no dia em que ela, a dita, cujo nome não quero pronunciar, vai lançar o livro, tem a sua promoção na TV à minha custa, enquanto contribuinte.
Se todos fossemos burgueses, esta classe não existia. Quem é que não aspira a qualidade de vida. Mas não, a proposta dos que acompanham a dita assentam na perpectuação das desigualdades. Dir-se-à. sempre as houve. Mas o que assistimos aqui e no mundo é a afirmação da plutocracia, ou seja o poder económico e político cada vez mais concentrado. De democracia sobrará alguma coisa...
O meu amigo "anónimo" respondeu na postagem errada. Aqui eu só estou cansada de "words, words" e pouca gente "making"...Mas não se aborreça, é bom que as opiniões possam divergir. Escreva sempre,gosto de o ler ,quando não posso ouvi-lo.
Enviar um comentário