À beleza da simetria prefiro a fragilidade da diferença. Só assim alcanço a tradução do mundo.
terça-feira, julho 31, 2007
Clique e ouça os "Beach Boys"
Fernando Charrua mentiu (...)
segunda-feira, julho 30, 2007
Ora essa, eu sou um cavalheiro...
Bergman, o filósofo
Não chego bem a saber porquê, mas nunca fui muito cinéfila, naquele sentido que abarca tanta e tanta gente da minha geração. Ainda sem as actuais tecnologias, era a leitura que me apaixonava. O cinema perturbava-me, mas não me levava tão alto. Algumas excepções, e Bergman está entre elas. Era a vida real que eu ali encontrava, quase abruptamente, nos sentimentos descarnados das suas personagens. Cresci, amei, sofri com o grande Bergman. Homenagem, pois.
domingo, julho 22, 2007
Estátuas do Mundo
sábado, julho 21, 2007
Desafio da pág. 161
1. Peguem no livro mais próximo
2. Abram-no na página 161
3. Procurem a 5ª frase completa
4. Coloquem a frase no blog
5. Não escolham a melhor frase nem o melhor livro (usem o mais próximo)
6. Passem o desafio a cinco pessoas
De Günter Grass, livro "O Meu Século", obra que me propus ler há algum tempo, mas que continua a esperar vez.
"Então,tal como em tempos idos, ser-nos-á possível deambular pelas montanhas do Harz, livres de todas as fronteiras".
Os desafiados (que me perdoem):
1) O Diário de Teresa
2) Escamudo
3) Oeiras a ler
4) A Terra Prometida
5) Desencantos
sexta-feira, julho 20, 2007
Dia do Amigo
Ainda a Água
Como vai ser a Europa?
segunda-feira, julho 16, 2007
Mação - O fundo da alma
*
Saí da A23 e entrei no "carreiro" quea nos leva Mação. Ia sózinha, que isto de memórias é difícil partilhar mesmo com os que nos estão mais próximos. Virei à direita e logo surgiu a indicação da velha ponte romana. Deixei o carro para a percorrer a pé, filmando todos os pormenores, que me pareciam novos. Não os consigo ligar à imagem da ribeira transbordante, que a burrica se recusava a transpor, albarda na barriga devido ao esforço, e nós todos com ela, escorregando e gritando. Da água, vestígios. Decerto seria outra, a ribeira, e mais distante.
Já na vila, procurei os passos daqueles verdes anos. E lá estava ela, a velha casa onde me via à janela, pequenina e tímida, ouvindo o "Zé Courela": "Não quero que tu vás à monda, nem ao ribeiro lavar, /não quero que tu vás à monda, que tu vás à monda, que tu vás mondar..."
De novo Machu Picchu
domingo, julho 15, 2007
Cidadania
sábado, julho 07, 2007
Momentos
Ser livre
Há tanta gente a falar dela não precisa nada que venha eu fazê-lo mas muitos estão zangados não lhe desculpam a mudança de convicções até acham que é impostura ou que sempre quis ser burguesa e quem é que não o quer cá por mim eu seria burguesa até mais não o que eu queria era que fossem todos burgueses e não houvesse a modalidade dos pobres que é o que é chato e por isso é que eu não mudo como ela mas dou-lhe razão quando ela diz que é livre para reconhecer os seus erros e os dos totalitarismos que fazem tantos infelizes quanto aqueles que dizem combater cá para mim no meio é que está a virtude embora chegadinha mais para a esquerda que é para não esquecermos que não vivemos sós no mundo e devemos repartir mas daí até não querer que alguém mude de ideias que eu saiba ninguém manda no que vai dentro da cabeça da gente sobretudo se não fizermos mal ou ofendermos os outros como é ver nos comentários todos que borbulham por aí já não se pode ter ideias próprias então como é que podem defender a liberdade eu acho que isso é ter muito mais lata do que a dela e peço desculpa a um amigo que eu tenho também muito mas muito zangado