PICASSO, PICASSO,PICASSO

terça-feira, julho 31, 2007

Clique e ouça os "Beach Boys"


(Clip musical "roubado" a Desencantos, que oferece um leque mais vasto de saudosa música. Encantada).

Fernando Charrua mentiu (...)

Interessante e elucidativo o art. de João Miguel Tavares, hoje no D.N. É bom que se leia, há por aí muito lobo a vestir pele de cordeiro...

Estátuas do Mundo - Rússia

Enviada por correio electrónico - Armando

segunda-feira, julho 30, 2007

Ora essa, eu sou um cavalheiro...

Saía eu do supermercado, na confusão habitual das grandes superfícies, e o homenzinho a chamar-me na sua voz cantante de cidadão brasileiro. Mais uma vez, entre tantas e tantas, alguém a cativar mais um cliente para um Banco e para um crescente culto ao tentacular crédito. E eu a recusar, como sempre, mas já saturada da repetição e da insistência, as palavras já meio entaladas na garganta, o calor sufocante de hoje e a pressa, os congelados a sofrerem com a canícula: " não, não, não estou mesmo interessada, e tempo, não o tenho, tanto mais que levo aqui os congelados..."e o gesto a acompanhar as palavras sumidas, o saco num breve movimento oscilatório. "Ora essa, minha senhóra, mas eu sou um cavalheiro..."
Momentos depois, já um pouco afastada, desatei a rir, ainda incrédula: "então será que o dinâmico brasileiro supôs estar prestes a levar com os meus preciosos congelados na sua persuasiva cabeçoila?!..."

Bergman, o filósofo




Não chego bem a saber porquê, mas nunca fui muito cinéfila, naquele sentido que abarca tanta e tanta gente da minha geração. Ainda sem as actuais tecnologias, era a leitura que me apaixonava. O cinema perturbava-me, mas não me levava tão alto. Algumas excepções, e Bergman está entre elas. Era a vida real que eu ali encontrava, quase abruptamente, nos sentimentos descarnados das suas personagens. Cresci, amei, sofri com o grande Bergman. Homenagem, pois.

domingo, julho 22, 2007

A Rapariga de Ipanema

Precioso encontro de Tom Jobim e Frank Sinatra
.

Frank Sinatra & Tom Jobim - Garota de Ipanema (HD)

Estátuas do Mundo

Enviada por correio electrónico - Armando
Não consegui a localização, mas já me basta a expressividade.

Renoir

Suspiros da Vida .

Por acaso, foi em S.Paulo

Acidente no aeroporto de Gongonhas (intra-cidade).

sábado, julho 21, 2007

Desafio da pág. 161

Fiz-me voluntáriamente ao desafio, que achei curioso e encontrei no "Blogotinha". Como sou uma solitária destas andanças, escolho os outros parceiros ao acaso, excepto um. Este desafio convida a que:

1. Peguem no livro mais próximo
2. Abram-no na página 161
3. Procurem a 5ª frase completa
4. Coloquem a frase no blog
5. Não escolham a melhor frase nem o melhor livro (usem o mais próximo)
6. Passem o desafio a cinco pessoas

De Günter Grass, livro "O Meu Século", obra que me propus ler há algum tempo, mas que continua a esperar vez.

"Então,tal como em tempos idos, ser-nos-á possível deambular pelas montanhas do Harz, livres de todas as fronteiras".

Os desafiados (que me perdoem):

1) O Diário de Teresa
2) Escamudo
3) Oeiras a ler
4) A Terra Prometida
5) Desencantos

sexta-feira, julho 20, 2007

Degelo nos Himalaias

Veja o vídeo do "New York Times" clicando na imagem.

Dia do Amigo

Triste!, estou hoje triste!, e despeitado
Com todos e comigo:
Por qualquer vão conflito imaginado;
Perdi um meu querido amigo
De há muitos anos.
- De há muitos anos, dizes?!
Como os patetas são felizes!:
Ainda podem ter enganos,
E tristes desenganos.
Pois um amigo é cousa que se perca,
Se adquira, troque, venda, merca,
Um amigo querido e tido longos anos...?
- Sim, tens razão!
Nós julgamos perder
Mal se nos abre a mão;
Mal a fechamos que julgamos ter.
Somos bem débil gente!
Dificílimamente
Podemos encarar a nossa solidão,
Ou ver que só perdemos
O que jamais tivemos.
*
"Os Amigos"- Poema de José Régio,in " A Chaga do Lado"
*
(Daqui saúdo os amigos de "sempre".)

Ainda a Água

Parece certa a hipótese de haver um vasto lago subterrâneo, no Darfur, o que poderá ajudar a resolver a crise que se arrasta . Os homens matam-se por pão, água, petróleo, dinheiro. Às vezes por tudo (e por nada), sempre por ganância, egoísmo, poder. Arriscado pensar no futuro de um mundo em que a escassez dos bens banalizados começa a ser uma evidência. ( Imagem e notícia no D.N.)

Como vai ser a Europa?

Grupo de cientistas aponta para as evidências geológicas de que a Grã-Bretanha se terá separado da França há centenas de milhares de anos (200.000 ou 450.000 anos, durante o último período glaciar) com a ocorrência de uma inundação gigantesca. Transformada em ilha e a Mancha de permeio, uma barreira natural fechou-a por largo tempo á migração continental, limitando o seu povoamento.(Artigo publicado na revista "Nature").
Numa Era de tão problemáticas alterações climáticas, não deixa de ser assustadoramente curioso imaginar como será a Europa dos próximos séculos. Frustrante, não estar presente a observar.

segunda-feira, julho 16, 2007

Mação - O fundo da alma

*

*

Saí da A23 e entrei no "carreiro" quea nos leva Mação. Ia sózinha, que isto de memórias é difícil partilhar mesmo com os que nos estão mais próximos. Virei à direita e logo surgiu a indicação da velha ponte romana. Deixei o carro para a percorrer a pé, filmando todos os pormenores, que me pareciam novos. Não os consigo ligar à imagem da ribeira transbordante, que a burrica se recusava a transpor, albarda na barriga devido ao esforço, e nós todos com ela, escorregando e gritando. Da água, vestígios. Decerto seria outra, a ribeira, e mais distante.

Já na vila, procurei os passos daqueles verdes anos. E lá estava ela, a velha casa onde me via à janela, pequenina e tímida, ouvindo o "Zé Courela": "Não quero que tu vás à monda, nem ao ribeiro lavar, /não quero que tu vás à monda, que tu vás à monda, que tu vás mondar..."

Por detrás, as ruínas da velha nora, agora sem o burrinho que, de olhos vendados, me entontecia ver girar...
Sorvi cada passo, rua, gente que interpelei. Na volta, repreendi-me por não ter batido à porta, revivido a minha respiração, apagado, talvez, algumas insistentes presenças oníricas. Prometi a mim mesma retomar esta viagem ao fundo da alma, que tanto demorei a iniciar.

De novo Machu Picchu

Já tive oportunidade de referir Machu Picchu, há cerca de um ano, porquanto foi num 24 de Julho (1911) que se abriu ao mundo, através de um explorador americano - Hiram Bingham. Hoje, recomendo àqueles que a não podem visitar que o façam virtualmente - tanto mais que, recentemente, adquiriu o valor de "Maravilha do Mundo". Ora cliquem, então, AQUI, depois em "Passeo Virtual" e... passeiem.

domingo, julho 15, 2007

Cidadania

(imagem Daqui)

Cheguei a Lisboa a tempo. Pouca gente no "Filipa de Lencastre". Gosto de exercer os direitos de cidadania, pois ganho um outro : o da crítica e do protesto. Hoje limitei-me a cumprir e a ganhar.

sábado, julho 07, 2007

Bora-Bora

Enviada por correio electrónico

E eu ia...

Gatos (e não só)

Enviada por correio electrónico - Fernando

Relíquias

Rolling Stones - 1966

Momentos

Sentada frente ao novíssimo computador, a cabeça martelada pelas palavras sábias dum já esquecido poema - "Que bom é estar sentado à mesa de trabalho e não trabalhar". Mas não é isso que está a acontecer. Perturba-me a imensidão de projectos que tardo em realizar, a mente rodopiando,enquanto o passo se retrai. Na perspectiva mais estreita deste Blog, rebelo-me contra a cacofonia das vozes que repetem, como eco, notícias, críticas e ideias. O discurso esconde um vazio de obra e de cidadania. Recuso a espalhafatosa monotonia com que nos massacram os ouvidos. A cidade, o País, o Mundo repetem-se numa caricatura atrofiante. Por isso me vou purificando nas imagens.
Momentos. De transição, espero

Ai, sr. ministro

(imagem Daqui)

Depois daquele momento negro, já o vejo com as malas...

Ser livre

Pássaro da Liberdade de Henrique Matos

(mais um exercício de pontuação)
Há tanta gente a falar dela não precisa nada que venha eu fazê-lo mas muitos estão zangados não lhe desculpam a mudança de convicções até acham que é impostura ou que sempre quis ser burguesa e quem é que não o quer cá por mim eu seria burguesa até mais não o que eu queria era que fossem todos burgueses e não houvesse a modalidade dos pobres que é o que é chato e por isso é que eu não mudo como ela mas dou-lhe razão quando ela diz que é livre para reconhecer os seus erros e os dos totalitarismos que fazem tantos infelizes quanto aqueles que dizem combater cá para mim no meio é que está a virtude embora chegadinha mais para a esquerda que é para não esquecermos que não vivemos sós no mundo e devemos repartir mas daí até não querer que alguém mude de ideias que eu saiba ninguém manda no que vai dentro da cabeça da gente sobretudo se não fizermos mal ou ofendermos os outros como é ver nos comentários todos que borbulham por aí já não se pode ter ideias próprias então como é que podem defender a liberdade eu acho que isso é ter muito mais lata do que a dela e peço desculpa a um amigo que eu tenho também muito mas muito zangado