(Imagem "automobilizada" de uma Av. Coimbrã)
Defeito de personalidade, talvez, gosto muito de "entrementes". Deixar a alma um pouco lá, tê-la já presa no ponto de chegada, mas pairar ainda acima de tudo, sem comprometimentos imediatos e objectivos, numa espécie de "limbo", quanto a mim mais acolhedor que qualquer idealizado "paraíso". Deve ser por isso que gosto tanto de viajar, não importa a distância. Às vezes, naqueles dias de inexplicadas ansiedades, envolvo-me no carro e percorro caminhos, quase sem destino, que o importante é a deriva, em liberdade, pensamentos à solta. Agora, imposta que era a visita a Santiago, bebi todas as paisagens, louvando as cores outonais, dos ruivos aos verdes doirados. A chuva caíu quase sempre, impedindo boas imagens, ficaram pálidos exemplos da sumptuosa paleta ostentada pelas árvores deste fantástico bordado urbano coimbrão.
2 comentários:
Mas, mas...foi a Santiago ou a Coimbra?
Se foi Santiago...foi de Porta Aberta (não S. Bento)ou de Compostela?
Se foi a Compostela imposta...então foi em peregrinação.
Enfim...viajar, interiormente, ou para o Sul (confesso que gosto mais). Sempre há Sol...mesmo no Outono.
As viagens são sempre um óptimo momento de olhar em redor e deixar o umbigo por momentos.Se forem interiores,ele pode estar lá, mas também será útil analisá-lo desassombradamente. Há ainda as interioridades do país, também muito belas.
Ficamos sempre a ganhar com a diversidade, daí eu louvar esta "peregrinação" a Santiago, onde a Catedral é um exemplo das maravilhas da arte, neste caso a humana. O Homem pode tudo quando quer.
Obrigada pela visita e pelo "fino" comentário.
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