Inesperadamente, as nossas recalcadas e ocultas faces enfrentam-nos de "solapão". Esta tarde, uma delas atravessou-me num cruzamento da cidade. Por ela e para ela, recordo estes versos de Reinaldo Ferreira.
*
E se a tarde vier, deixá-la vir...
E se a noite quiser, pode cobrir
Triunfalmente o céu de nuvens calmas...
*
De costas para o Sol, então veremos
Fundir-se as duas sombras que tivemos
Numa só sombra, como as nossas almas.
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