Outro idealista, porventura de natureza mais frágil, gritava nele a alma, que era a de um poeta (conheci, muito vagamente, um irmão que se suicidou por amor, segundo ouvi, o que comprovará esse carácter genéticamente sensível). Nasceu neste dia de 1937, e todos ainda o cantamos:
"...Original é o poeta/de origem clara e comum/que sendo de toda a parte/ não é de lugar algum..."
ou pela voz sofrida da já saudosa Amália
"...Meu amor meu amor/meu nó de sofrimento/minha mó de ternura/minha nau de tormento/este mar não tem cura este céu não tem ar/nós parámos o vento não sabemos nadar/e morremos morremos/devagar devagar..."
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