O percurso das Escolas desde o século IV a.C. (fundação da Escola de Isócrates ou da Academia de Platão), é complexo e o ensino continua a ser objecto de permanentes críticas e alterações. Algumas descoordenadas, outras essenciais mas insuficientes. Quero deixar aqui uma nota apenas, a propósito das provas de aferição, em destaque no momento. Considero da maior importância a sua realização, discordo totalmente da estratégia. Este ano, as pautas serão afixadas, mas as notas continuam a não contar para avaliação (do aluno). Ora bem, ressaltam daqui algumas consequências: um aluno que não é tocado pelo resultado do seu trabalho tende, em geral, a não se comprometer com ele. Os resultados das provas, não comprometendo alunos, compromete os seus professores. O aluno que faz provas sem se preocupar com os resultados, esforçar-se-á menos, não fazendo jus ao trabalho do professor. Daqui concluo que, ou não se publicitam esses resultados ou, dando-lhes essa relevância, ela deve tocar directamente o aluno para que responda com o seu esforço e interesse na justa proporção. A responsabilização deverá começar cedo.
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