Litvinenco morreu. O seu envenenamento torna Puttin suspeito, o próprio Litvinenco escreve essa acusação. Recordo o caso do presidente ucraniano, alvo de tentativa de homícídio, por envenenamento, durante a última campanha eleitoral. Safou-se. Com sequelas. Bons costumes andam por aí... Pensava eu ultrapassado o ciclo infernal de Tibérios, Calígulas, Lívias e Messalinas, tão ao gosto da gloriosa, mas decadente, Roma. Schopenhauer afirmava "quanto mais conheço os homens, mais gosto dos cães". Por vezes, apetece segui-lo.
1 comentário:
Pois, mas os donos do capital financeiro e do mundo já decidiram que a leste a democracia não é relevante, mesmo que chorem o contrário.
Lembram-se da capital da Chechénia. Tudo lhes foi consentido.
Lembram-se da Casa Comum Europeia numa época em que tudo parecia possível (Gorbachov).
Lembram-se da Jugoslávia do Ocidente (Croácia) e do Leste (Sérvia). Tinha que ser dividida, curiosamente no mesmo local que separou os Impérios Romanos do Ocidente e do Oriente.
A China, onde se verifica neste momento a maior migração de que há memória (para as cidades), que utiliza métodos do séc. XIX ao serviço das multinacionais aí instaladas, mantém uma estrutura autocrática.
Alegrem-se, Litvinenco, muçulmano converso, a ser verdade, está agora no Paraíso rodeado de setenta virgens.
Olho Vivo
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