Sereno, inteligente, sóbrio, como seria nos seus tempos de professor e o confirmam antigos alunos. Rómulo de Carvalho, em diálogo interessante, afirmava um destes dias, numa reposta entrevista televisiva, não acreditar nos homens, em qualquer regime. Cada qual procurará, sempre, tirar proveito próprio em qualquer circunstância, ditadura ou democracia (o que valoriza a democracia - digo eu - onde o outro tem opção de reagir). Curiosamente, em António Gedeão, disse-nos:
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Eles não sabem nem sonham,
que o sonho comanda a vida
Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.
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