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Curiosamente, muito boa gente considera-se acima do comum dos mortais apenas porque ocupa determinado cargo onde,supostamente, é preciso independência nas atitudes, nos julgamentos, nas decisões.
Pergunto-me: - faz-se tábua rasa por lavagem do cérebro ? E as contingências do meio, da educação, das crenças, das preferências e credos, da educação informal ? Tudo se apaga no momento da assunção dum posto?
Estas questões não me tornam ingénua nem sequer totalmente céptica. Ainda acredito no carácter formado em ideais, na ética e honestidade sobrepondo-se a interesses próprios. No fundo, ainda acredito que este país - e o mundo - repense a educação para além do tecnicismo e que reabsorva a importância dos humanismos, que deixámos cair em desuso.
Talvez deixemos de ter as notícias e os jornalistas que temos, as "roubalheiras" e as injustiças que temos, os políticos e as ululantes claques que temos.
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