(GAUGUIN)
Inesperadamente revisitado o velho baú, lá estava, entre muitos outros, este "farrapito", não de poesia que lhe falta arte, mas de saboroso sentimento:
Ingratidão
O Sol, a luz, o ar em que ressurjo,
De ti me vêm.
Sem saber quem sou, por que vivo, para quê,
De ti tudo recebo,
nada dou...
Tão vazias e tristes, estas mãos,
Como se esperassem minha entrega!...
* (Janeiro de 71)
2 comentários:
Se nao e poesia... anda la perto!
Gostei muito, sera que existem 'ciracoes' mais recentes?
;)
Joao
Só agora me dei conta deste teu comentário lindo, que agradeço. Mas um certo "pudor" inibe mostra de criações mais recentes.... A poesia despe-nos.
Bjs.
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