Ouvi e vi, há poucos dias, uma entrevista de Francisco José Viegas à directora da revista "Egoísta", a propósito da publicação de um livro da autoria desta, não ouvi o título - cheguei tarde à emissão. Habituada a assistir a interessantes conversas no programa do conhecido escritor, esta foi mais uma que me ficaria na memória apenas como tal, não fora a impressão que me pareceu andar no ar sempre que F.M.Viegas falava de "afectos" . Intuí que tratar este tema seria como falar de telenovelas de3ª. classe (também as há de 1ª.). Digo intuí porque uma conversa truncada, como foi esta, pode levar a erros de interpretação. A autora , na minha perspectiva, defendeu-se como pode - i.é, defendeu o seu trabalho - procurando esclarecer que não é uma obra "lamechas", mas sim história de vidas. Confesso que me abriu o apetite para a leitura ( eu, que acho estar numa fase de menos interesse pelo estilo literário do romance!).Porque estranhei o sentimento de menoridade que -suponho - F.J.Viegas atribui aos afectos. Não são, todas as grandes causas, geradas em afectos, diversos embora?! A vida, sem afectos , é plena? Onde ficam o amor pela arte, pela estética, pelo respeito , pela liberdade, pelo Universo, pelo Outro (pai, mãe, filho, irmão,amigo,amante) ? Onde fica a nossa vida sem eles?! Um livro, uma obra, quanto a mim, só valem se tratarem de afectos.Se forem abordados sem ligeireza, como merecem. O afecto e o seu contrário. Eu acredito na essência tese-antítese, geradora de tudo o que flui - Amor, Ódio, Guerra, Paz (Vida).
7 comentários:
Com perdão da bloguista mas não sei quem é a directora da Egoísta. Confesso, que não sei! Contudo acho estranho o JMV tomar tal posição. Deve estar de má catadura ou de mal com o mundo. Penso que até o impedernido Saramago não desdenharia atribuir aos afectos uma importância relevante na vida e na escrita. Enfim...
Fico contente por teres visitado o meu blog, pois sei que andas com alguma "preguicite"para viagens on-line.Contudo, a reflexão que o tema sugere é independente da autora Patrícia (o apelido não recordo ),senhora de provas dadas em termos te trabalho, ao que julgo saber,e da obra.
Obrig.,bjs.
Empedernido, adj. (de empedernir), convertido em pedra...inflexível..etc.
Dicionário de José Pedro Machado
Estes bloguistas analfabetos.
Vão mas é prá primária..ou infantil, pendo eu de que...
topaste o pendo...enfim, não há pachorra
Fico feliz por verificar que há um "topatudo" neste meu pequeno universo de "topadores".Agradeço a correcção feita ao "anónimo", fruto destas implacáveis máquinas que, depois do "clique", já não deixam os humanos voltar atrás...
Eu, que o conheço, sei ser oportuno dizer que "errare humanum est"
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