À beleza da simetria prefiro a fragilidade da diferença. Só assim alcanço a tradução do mundo.
quarta-feira, março 01, 2006
Carnavais
Do Carnaval que passou, não há muito a dizer. Tvs,blogs,anónimos,muitos foram os que se encarregaram de o discutir, mais do que vivê-lo.
Do Brasil,as imagens repetitivas,frenesim de gente que vive o ano todo para um dia só e que se embriaga na convicção da alegria ,nem sempre realizada.
A lusa gente repartida em cortejos, sambados na chuva, perdida a imaginação criadora e o significado de antigos cultos pagãos : A Primavera que chega, as recordações dos deuses campestres (ou dos demónios) cujas máscaras podemos ainda tentar evocar nos seus disfarces(?).
A catarse civilizou-se, acompanha os tempos, já poucos precisam dela, que os costumes são mais livres e o subconsciente menos litigante ...
Da festa diz Jacques Heers que" reflecte e testemunha também, preocupações, intenções políticas, relações de força....Começando por ser um simples jogo, derivou forçosamente para uma lição de civismo e submissão..." :
Entrudo ou carneirada?!
(a obra pictórica é de Kasimir Malevich)
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3 comentários:
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Agradeço as amáveis considerações deste meu anónimo leitor.Esforçar-me-ei por merecê-las.
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