"Eu vou partir,Não me esqueças."
E tão leve como a aragem do entardecer,
Deixando o grande fardo desta vida
Pousado às portas largas
Do Desconhecido,
Partiu.
Porém ficou,
Em tudo aquilo que eu tenho
Na luz que me alumia,
Na esperança morna que me aquece,
No perfume da flor que beija o meu olhar,
Na voz do vento que sibila junto a mim,
E,sobretudo,
Nesta saudade
Que desde então se criou
No fundo cavernoso do meu peito,
O mistério da presença oculta
Que sempre me repete:"Não me esqueças".
M.Gertudes C.C.
Este poema,antigo e nostálgico,foi escrito há muito por uma jovem. A sua sensibilidade expressou-se de diversas fomas,"aromatizando" de criatividade o dia-a-dia mais rotineiro.A esta capacidade me rendo,homenageando-a aqui.
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